Inteligência Artificial cria mais empregos do que elimina
Consultoras como a McKinsey antecipam um cenário negro para os trabalhadores humanos: de acordo com um relatório reportado pela Fast Company, 30% dos trabalhadores seriam substituídos por novas tecnologias e outros 14% poderiam ser forçados a trocar de funções de modo a acompanhar as mudanças provocadas pela Inteligência Artificial.
Outro estudo da ZipRecruiter indicava que 58% das pessoas à procura de trabalho acredita que a Inteligência Artificial irá destruir mais empregos do que criar. Perante estes resultados, a empresa decidiu tentar perceber se os receios dos inquiridos eram justificados e levou a cabo um novo estudo: analisou mais de 50 milhões de anúncios de emprego, entrevistou centenas de empregadores e milhares de pessoas em busca de um novo desafio profissional e concluiu que a Inteligência Artificial criou três vezes mais postos de emprego do que aqueles que substituiu, no ano passado.
A ZipRecruiter descobriu também que 81% dos inquiridos prefere contratar um humano em vez de recorrer a um sistema completamente autónomo e que a Inteligência Artificial não representa uma ameaça para as profissões de classe média. Além das funções que requerem competências mais técnicas, também os cargos médios estão a crescer a um ritmo superior àqueles com ordenados mais baixos.