“Inflação devora empresas”: De Musk a Dorsey, milionários lançam “alerta vermelho”

A inflação está a afetar os mercados. Para grandes  figuras do tecido empresarial americano, a situação nos Estados Unidos é ainda mais grave.

O CEO do Twitter, Jack Dorsey, por exemplo, considera que a hiperinflação é um facto que está prestes a ocorrer no país e que “mudará tudo”, embora também tenha acrescentado que mais tarde este fenómeno “chegará ao mundo inteiro”.

Por sua vez Warren Buffett alerta para a “substância da inflação”. “Os custos subiram e eles não param de subir”.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos EUA subiu 5,4% em setembro. No entanto, a hiperinflação ocorre quando essa inflação de preços ocorre de forma incontrolavelmente e abrupta.

Para Buffet, essa inflação “devora o dinheiro das empresa e consegue corroer os retornos  dos investidores”.

Dada a situação, o presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, já avisou que se a inflação se mantiver, o Banco Central pode ter que agir para garantir que o aumento do preço dos bens de consumo não se torne permanente.

A Fed e o BCE concordam que a inflação é “temporária”. Do outro lado do Atlântico Powell acredita que o fenómeno macroeconómico pode durar até meados de 2022.

Elon Musk está preocupado com o impacto da inflação “a longo e a curto prazo”. No mês passado, o empresário sul-africano alertou para a subida dos custos das matérias-primas, que tem agravado a crise nas cadeias de abastecimento.

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