INE estima taxa de desemprego de 7,1% no 1.º trimestre

A taxa de desemprego em Portugal foi estimada em 7,1% para os primeiros três meses do ano, uma diminuição de 0,2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, segundo informação divulgada esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os resultados referentes aos primeiros três meses do ano foram ainda superiores em 0,3 pontos percentuais face ao período homólogo do ano passado.

De acordo com estimativas do INE, a população desempregada no país – estimada em 360,1 mil pessoas diminuiu 3,5% (13,1 mil) em relação ao trimestre anterior, tendo sido registada uma subida de 3,5% (12,0 mil) em relação ao 1.º trimestre de 2020.

No que diz respeito aos dados referentes à população empregada (4 681,6 mil pessoas), o INE reportou uma quebra de 1,0% (49,0 mil) comparativamente ao trimestre anterior e de 1,3% (62,6 mil) em relação ao período homólogo.

Nos primeiros três meses de 2021, um quinto da população empregada, correspondente a 20,7% (967,7 mil pessoas) trabalhou sempre ou quase sempre a partir de casa.

Na nota enviada à comunicação social, o organismo indica ainda que “a população empregada ausente do trabalho na semana de referência aumentou 49,8% (211,3 mil) em relação ao trimestre anterior e 40,5% (183,2 mil) relativamente ao 1.º trimestre de 2020, apresentando como principal motivo “ a redução ou falta de trabalho por motivos técnicos ou económicos da empresa (inclui suspensão temporária do contrato ou layoff)”.

Quanto ao volume de horas efetivamente trabalhadas, foi reportado uma diminuição trimestral de 6,4% e uma redução homóloga de 7,9%, sendo que “em média, cada pessoa empregada trabalhou 32 horas por semana”.

Evolução do mercado de trabalho no contexto da pandemia de covid-19:

  • Comparando o ano de pandemia (do 2.º trimestre de 2020 ao 1.º trimestre de 2021) com o que o precedeu, a população empregada diminuiu 2,3% (109,7 mil).
  • No entanto, a população empregada ausente do trabalho na semana de referência aumentou 59,4% (274,9 mil).
  • Adicionalmente, a “redução ou falta de trabalho por motivos técnicos ou económicos da empresa (inclui suspensão temporária do contrato ou layoff)” tornou-se no principal motivo para ausência ao trabalho.
  • Em consequência do aumento da população empregada ausente do trabalho, o volume de horas efetivamente trabalhadas diminuiu 12,1%.
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