Índice de bem-estar dos portugueses atinge valor mais alto em 2018
O índice de bem-estar (IBE) dos portugueses atingiu, no ano passado, um valor máximo desde 2004, devido a uma melhoria nos dois indicadores – qualidade de vida e condições materiais de vida – segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os dados preliminares do INE para 2018 apontam para a «continuação de um ligeiro crescimento do IBE, explicado por uma melhoria, ainda que reduzida, na qualidade de vida, e pela melhoria substancial nas condições materiais de vida».
O gabinete de estatísticas nacional refere que, no período entre 2004 e 2018, o IBE registou descidas em 2007, 2008 e 2012 – ou seja, nos períodos anteriores à crise e um ano após a chegada da troika ao país. Mas no ano seguinte recuperou, nomeadamente devido à evolução favorável da segurança pessoal e a educação, conhecimento e competências, estimando-se uma continuação de crescimento para 2018. Contudo, sublinha que «a partir de 2016 o crescimento tem vindo a ser progressivamente menos acentuado».
De 2004 a 2018, os domínios que mais se destacaram foram os da segurança pessoal, que atingiu em 2016 o seu valor mais elevado, e a educação, que «cresceu continuamente». No sentido inverso, os domínios do emprego e da vulnerabilidade económica são aqueles cuja evolução foi mais desfavorável, embora o INE nota que têm vindo a recuperar desde 2013.