Incêndio em Odemira: Área afetada ultrapassa 8 mil hectares e há pontos que “merecem preocupação nos próximos dias”

O incêndio em Odemira foi dado como dominado na manhã desta quarta-feira, após cerca de três dias a lavrar, mas há pontos na frente sul do fogo que vão motivar a atenção das autoridades e bombeiros “nos próximos dias”.

Carlos Pinto, Comandante da proteção Civil, indicou que o fogo foi dado como dominado às 10h15, mantendo-se “meio em todo o perímetro”, apesar de haver “pouca chama ativa”.

“Temos alguns pontos que merecem alguma atenção, vamos ter algumas reativações durante o dia, até porque o vento mudou de quadrante, e vai afetar principalmente a frente sul”, alertou o responsável, sublinhando que o perigo ainda não passou totalmente.

Os dados atualizados, mas ainda preliminares, da Proteção Civil, indicam que “a área afetada pelo incêndio se situa nos 8400 hectares, com um perímetro de 50 quilómetros”.

Ainda estão envolvidos nas operações 1051 operacionais, apoiados por 320 veículos e 15 meios aéreos (10 avões e 5 helicópteros”, bem como 11 máquinas de arrasto.

“Em função da evolução do incendio vamos começar a desmobilizar alguns meios onde for possível”, indicou Carlos Pinto, informando que se mantem a EM508 com alguns cortes e o Caminho Municipal 1186 cortado.

Desde que o incêndio começou e até agora, foram assistidas 42 pessoas e 9 transportadas para hospitais. Face ao dia de ontem, os números significam um aumento de mais 7 populares assistidos e um transportado a uma unidade hospitalar.

A Proteção Civil indicou que 1459 pessoas foram deslocadas de casas e alojamentos devido ao fogo, e 124 animais foram retirados “preventivamente”.

Questionado sobre relatos que davam contas de problemas no SIRESP que tinham dificultado as operações de combate ao fogo. “É falso”, sustentou, indicando que as falhas de cobertura eventualmente registadas “nunca puseram em causa” os esforços dos operacionais.

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