Humorista e escritor Jô Soares morre aos 84 anos

O escritor e humorista brasileiro, Jô Soares, morreu aos 84 anos, tal como avança a CNN Brasil, citando a assessoria do responsável, que estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Segundo a estação, o escritor morreu na madrugada desta sexta-feira, no entanto, a causa da sua morte ainda não foi divulgada. Sabe-se apenas que o enterro e velório serão reservados à família e amigos.

A mulher, Flávia Pedras, também deu a notícia através da sua página de Instagram. “Faleceu há alguns minutos o ator, humorista, diretor e escritor Jô Soares. Deixou-nos no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, cercado de amor e cuidados”, lê-se na mensagem, publicada há cerca de três horas.

As reações à morte de Jô não tardaram em surgir nas redes sociais. “O Brasil perdeu hoje um artista único, um comediante que amava seu ofício acima de tudo, um ator fora de série. Um entrevistador brilhante. Um cidadão que amava seu país e seus amigos. Jô Soares, obrigada por tanto!”, escreveu a cantora Zélia Duncan.

Também Adriane Galisteu agradeceu ao humorista por “tantas risadas, tantas conversas e todos os ensinamentos”. “Meu amado amigo , diretor, conselheiro, vizinho que tristeza”, escreveu.

José Eugénio Soares – popularmente conhecido como Jô Soares – era filho do empresário Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares e nasceu a 16 de janeiro de 1938 no Rio de Janeiro.

Foi humorista, apresentador de televisão, escritor, diretor e ator. O seu primeiro papel foi em “O Homem do Sputnik”, filme de Carlos manga de 1958. Três anos depois começou a trabalhar na TV Record.

O seu formato mais conhecido foi o “Programa do Jô”, transmitido na TV Globo entre 2000 e 2016. Antes tinha feito o “Jô Soares Onze e Meia”, que foi para o ar entre 1988 e 1999.

Portugal descobriu o autor de “O Xangô de Baker Street” em 1981, quando a RTP passou a transmitir o seu programa de humor “Viva o Gordo!”.

Na última publicação na sua página oficial na rede Twitter, datada de quinta-feira, Jô Soares escreveu: “Não é necessário mostrar beleza aos cegos, nem dizer verdade aos surdos. Mas não minta para quem te escuta e nem dececione os olhos de quem te admira.”

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