Huawei pede ajuda a colaboradores para superar as restrições dos EUA. E tem bónus de 286 milhões

A gigante chinesa de Telecomunicações Huawei Technologies vai distribuir 2 mil milhões de yuans (286 milhões de dólares) em recompensas à equipa que tem vindo a ajudar a empresa a enfrentar a guerra comercial com os EUA.

O maior fornecedor de equipamentos de telecomunicações do mundo está a tentar conquistar novos mercados fora do continente americano, depois de Trump ter colocado a empresa numa “lista negra”, que impede a comercialização de vários produtos chineses em território americano.

O dinheiro é assim um reconhecimento pelo trabalho perante a pressão dos EUA, disse o departamento de Recursos Humanos da Huawei, em comunicado aos colaboradores, avança a Reuters. Para além do prémio anunciado, a empresa também vai duplicar os salários deste mês a cerca de 190 mil trabalhadores, disse o porta-voz da empresa.

Já as recompensas devem ser direcionadas para as equipas de pesquisa e desenvolvimento e para aqueles que trabalham para mudar as cadeias de fornecimento da empresa para fora dos EUA, disse o porta-voz. Os detalhes do plano da Huawei foram divulgados pela primeira vez pelo South China Morning Post na terça-feira.

Muitos no governo dos EUA acreditam que os equipamentos da Huawei, particularmente as redes 5G, representam um risco de segurança, devido aos supostos laços estreitos da empresa com o governo chinês. A Huawei negou que o governo chinês desempenhe algum papel nas suas operações.

A empresa também é a segunda maior fabricante de smartphones do mundo e um aumento nas remessas de dispositivos ajudou a reportar um aumento de 27% na receita do terceiro trimestre no mês passado.

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