Homem detido na Polónia por suspeitas de querer passar informações à Rússia para plano de assassinato de Zelensky

Um cidadão polaco foi detido sob suspeita de ter fornecido informações sensíveis à Rússia, com o intuito de facilitar um possível plano de assassinato do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

O suspeito, identificado como Paweł K, enfrenta uma pena até oito anos de prisão após ter sido detido na Polónia e acusado de “manifestar a sua disponibilidade para atuar em benefício de serviços de inteligência estrangeiros”.

De acordo com as autoridades polacas, o homem tinha como missão “recolher… informações militares… sobre a segurança do Aeroporto de Rzeszów-Jasionka” com o propósito de “auxiliar os serviços especiais russos a planear um possível ataque” ao líder ucraniano.

A investigação conjunta entre as autoridades polacas e ucranianas levou à detenção de Paweł K na passada quarta-feira, com o processo de investigação ainda em curso.

Desde a invasão russa à Ucrânia em fevereiro de 2022, têm sido reportadas várias tentativas de atentado contra o presidente Zelensky.

Segundo o Ministério Público, a investigação revelou que Paweł K “declarou a sua disponibilidade para atuar em benefício da inteligência militar russa” e estabeleceu contactos com indivíduos “diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia”.

As autoridades alegam que o suspeito envolveu-se na recolha e transmissão de informações militares à Rússia, incluindo detalhes sobre a segurança do Aeroporto de Rzeszów-Jasionka, no sudeste da Polónia. Esta ação visava, entre outros objetivos, auxiliar os serviços especiais russos a planear um ataque contra Zelensky.

O Gabinete do Procurador-Geral da Ucrânia levantou suspeitas sobre Paweł K junto do Ministério Público polaco, que iniciou uma investigação ao suspeito.

As autoridades polacas sublinharam a estreita colaboração com a Ucrânia para frustrar o alegado plano, partilhando informações e recolhendo provas tanto dentro como fora da Polónia.

A investigação prossegue sob a responsabilidade da Agência de Segurança Interna, sob supervisão do Ministério Público Nacional.

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