H&M vê vendas recuarem 4%: “Terceiro trimestre teve um início fraco”, revela retalhista

As vendas da Hennes & Mauritz AB (H&M) ficaram aquém do esperado, já que as famílias em toda a Europa estão a lutar com uma crise do custo de vida por causa do aumento dos preços de tudo, principalmente de energia a alimentos.

Num comunicado divulgado esta quinta-feira, a retalhista sueca dá conta de que as vendas em moeda local recuaram 4% no terceiro trimestre fiscal, que corresponde ao período de 1 de junho a 31 de agosto de 2022. As vendas totais atingiram 57,45 milhões de coroas suecas (cerca de 5,38 milhões de euros, ao câmbio atual).

“O terceiro trimestre teve um início fraco, assim como toda a indústria em muitos dos principais mercados do grupo. As vendas melhoraram sequencialmente durante o trimestre, com um melhor início para as coleções de Outono do que no ano passado”, explica a H&M.

A retalhista sueca H&M reportou em junho lucros de 3.899 milhões de coroas suecas no primeiro semestre de 2022, que corresponde ao período entre dezembro de 2021 a maio de 2022.

Desta forma, o lucro do semestre mais do que duplicou em comparação aos valores registados no período homólogo do ano passado, onde reportaram 159 milhões de euros de lucro. No entanto, é de ressalvar que nesse período ainda vigoravam fortes medidas restritivas de controlo da pandemia.

“Coleções bem recebidas levaram a um forte desenvolvimento, com um aumento ainda maior nas vendas a preço integral e redução nas remarcações. As vendas nas lojas físicas aumentaram substancialmente, enquanto as online continuam a desenvolver-se bem. Isso mostra mais uma vez o valor de ter canais físicos e digitais que se fortalecem e se complementam. A integração dos canais de vendas é, portanto, contínua, paralelamente a iniciativas contínuas – em particular na tecnologia, na cadeia de abastecimento e na sustentabilidade”, afirma Helena Helmersson, CEO.

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