Habitação: Comprar casa está mais caro, mas arrendar está muito mais caro. Estas são as cidades onde a média subiu acima dos 1.000 euros

O preço da venda das casas continua a subir, embora de forma mais ligeira. Por outro lado, podemos dizer que os preços do arrendamento estão a disparar, com várias cidades do país a ultrapassarem os 1.000 euros por mês.

Os dados são do barómetro relativo à evolução dos preços médios anunciados de arrendamento e venda, em Portugal, da Imovirtual, que se referemao comparativo de setembro com outubro deste ano e com o período homólogo, outubro de 2022.

No arrendamento, em comparação com o ano passado, verifica-se um aumento na renda média de 38%, estando 463 euros mais caro.  Agora, a média está situada nos 1.696 euros.

Portalegre (+19%), Santarém (+18%) e Aveiro (+10%) são os distritos com maior aumento da renda média em outubro, face ao mês anterior, com os valores a subirem para 647 euros, 949 euros e 1.004 euros, respetivamente.

Por outro lado, Beja foi o único distrito que registou uma descida da renda média em outubro (-15%), comparativamente com setembro, descendo para 616 euros, seguido do distrito de Évora (0%), onde a média está nos 763 euros.

Numa comparação com o período homólogo, verifica-se uma subida dos valores de arrendamento em praticamente todos os distritos, nomeadamente: Portalegre (+69%) que regista o maior aumento da renda média, que passa de 382 para 647 euros; Aveiro (+45%), passa de 693 para 1.004 euros, Leiria (+44%) passa de 744 para 1 074 euros, Santarém (+43%), passa de 662 para 949 euros, Faro (+37%), que passa 1.022 para 1.396 euros e Setúbal e Lisboa (+36%), que passam de 1.074 para 1.423 e 1.772 para 2 407 euros, respetivamente.

Lisboa continua a ser o distrito mais caro para arrendar casa, com a renda média nos 2.407 euros, seguindo-se Setúbal (1.423 euros), Porto (1.406 euros), Faro (1.396 euros) e Leiria (1.074 euros) – este último agora com a renda acima dos mil euros.

No que respeita à venda, comprar uma casa continua a ser cerca de 40.754 euros mais caro, do que em outubro do ano passado. Cerifica-se uma ligeira subida em outubro, em relação a setembro (+3%), fixando-se em 437.970 euros, um aumento de 10% em comparação com o mesmo período do ano passado.

No continente, todos os distritos mantiveram subidas muito ligeiras, à exceção de Lisboa (+4%, para 652.313 euros), que foi o distrito com o maior aumento do preço médio de venda em outubro, face a setembro. Segue-se o Porto (+3%), com os valores a fixarem-se em 392.828 euros.

Por outro lado, a Guarda foi o distrito que registou uma descida da renda média em outubro mais acentuada (-4%), comparativamente com setembro, seguida de Portalegre (-2%), Vila Real, Viseu e Coimbra.

Quanto à comparação com o ano anterior (outubro 2022), o distrito que registou um maior aumento no preço das casas, foi Beja (+26%), seguido de Castelo Branco (+21%), Portalegre (+19%) e Viseu e Santarém (+14%).

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