Há uma arma furtada em Portugal a cada três dias: PSP alerta que muitas voltam a ser utilizadas em roubos

Em Portugal é furtada pelo menos uma arma de fogo a cada três dias, revela esta sexta-feira o ‘Correio da Manhã’, que citou dados das queixas registadas na PSP: em 2.009 dias – entre 1 de janeiro de 2019 e 30 de junho último -, a Polícia de Segurança Pública acolheu 437 denúncias pelo furto de 580 armas.

As armas em questão são, na maioria, armamento legal – algumas estariam ilegais, mas por processos de morte dos proprietários: em causa estão armas das classes B1 (pistolas semiautomáticas calibre 6.35 mm e revólveres calibre .32) e D (espingardas como caçadeiras semiautomáticas, de repetição ou tiro a tiro).

“A maioria dos crimes ocorre em residências (domicílio)”, frisa fonte da PSP ao jornal diário, sendo que muitas vezes não são o objetivo desses furtos, mas que se encontram fora dos cofres onde são obrigados a estar por lei, o que os torna em bens apetecíveis para os assaltantes, que depois guardam ou vendem – há armas que acabam por ser utilizadas em roubos.

De acordo com outra fonte policial, é importante manter as armas nos cofres obrigatórios por lei: no entanto, há muitas que são roubadas de viaturas, sobretudo de caçadores, porque “existe um número relevante de furtos de armas durante ‘normais’ assaltos a carrinhas e carros”.

No primeiro semestre de 2024, foram furtadas 27 armas de fogo, metade das 58 furtadas nos primeiros seis meses de 2023.




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