Guerra na Ucrânia tem impacto positivo na Repsol. Analistas aumentam preço-alvo das ações da empresa

A margem de refinação da Repsol superou as expectativas dos analistas, um impacto positivo causado pela guerra na Ucrânia, segundo dados financeiros preliminares divulgados pela empresa.

A petrolífera espanhola é uma das 35 empresas do índice espanhol Ibex com melhor desempenho e as ações já registaram um aumento de mais de 20% desde o início do ano.

Recentemente, vários analistas elevaram o preço-alvo das ações da empresa devido aos bons resultados divulgados pela empresa.

Os analistas do Barclays elevaram o preço-alvo da Repsol de 13 para 14,50 euros na terça-feira, o que correspondia a uma subida potencial de quase 19% face ao preço de fecho desse mesmo dia. Segundo o ‘elEconomista’, os analistas especificaram que “os resultados do sector estão a atingir níveis que não eram vistos deste 2008”, devido aos “novos máximos do preço do gás, aumentos das margens de refinação e recompras de ações no primeiro trimestre do ano”.

Já os analistas do Jefferies apresentaram uma posição ainda mais otimista, com um aumento do preço-alvo de 12,3 para 15 euros, um potencial de valorização de quase 22%. Também em declarações à publicação, o banco considera que “as margens de refinação das petrolíferas europeias iniciaram um período de solidez estrutural, com uma melhoria destes produtos que compensará o impacto negativo do aumento do custo da energia e problemas de abastecimento”.






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