Grupo de vigilantes incendeia 35 autocarros públicos no Rio de Janeiro e provoca o caos
A principal máfia parapolicial do Rio de Janeiro desencadeou o caos na passada segunda-feira, em retaliação pela morte de um dos seus chefes durante uma operação policial. Os criminosos realizaram um ataque simultâneo e coordenado que resultou na destruição de 35 autocarros. As autoridades decretaram o alerta e suspenderam parte das linhas de transporte terrestre da cidade, o que provocou o colapso do trânsito em diversas zonas da segunda maior cidade do Brasil.
O motivo dos distúrbios está a morte do número 2 da hierarquia desta máfia: Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão, sobrinho e braço-direito do líder do grupo, foi morto a tiro. De acordo com o governador Claudio Castro, foi o “responsável pelas guerras territoriais que aterrorizam os moradores do Rio”.
Os incidentes afetaram pelo menos sete bairros – onde moram mais de um milhão de cariocas – da cidade, com as autoridades a avançarem para a suspensão das aulas nas escolas da zona oeste do Rio.
Nos últimos anos, as milícias, grupos criminosos formados por políticas e militares reformados ou no ativo que se dedicam à extorsão e tráfico de droga, vêm ganhando poder e conquistar território dos traficantes clássicos. Nasceram sob o argumento de controlo dos bairros para combater o tráfico de droga, mas passaram a dominar mais bairros do que os traficantes.
– Passamos 4 anos sem MST, greves generalizadas e atos de terrorismo como os de ontem no Rio de Janeiro (ônibus incendiados).
– Apenas nos presídios o resultado das eleições foi comemorado. pic.twitter.com/E1MJOLgQtz
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) October 24, 2023
O Rio de Janeiro Continua Lindo..🎶🎶🙄💔🤦🏾♂️ pic.twitter.com/GM6yZGNv0w
— 🤴🏾💙📿🏹 (@Mnr22RlkDoBalao) October 24, 2023