Greve distrital de professores chega hoje ao fim em Lisboa. Há várias escolas fechadas e alunos sem aulas na capital

Três semanas depois, a greve distrital, convocada pela ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU, acaba hoje em Lisboa e há escolas que já avisaram os encarregados de educação para a possibilidade de não haver aulas neste dia.

“Vimos informar que, em virtude de estar convocada uma greve do pessoal docente para o dia 12 de maio de 2023, poderá não ser possível assegurar o normal funcionamento…neste dia”, pode ler-se no aviso.

Hoje, a primeira concentração ocorre às 12h00, frente à Escola Artística António Arroio e, pelas 15h00, será a grande concentração de professores no Rossio, que irão desfilar depois em protesto até ao Ministério das Finanças.

Também hoje, os sindicatos avançarão qual a próxima ação de luta que vai percorrer o país, ainda antes da greve nacional prevista para o dia 6 de junho.

Esta não será a última ação de protesto dos professores, segundo revelou Mário Nogueira, caso falhe o acordo com o Governo para a recuperação do tempo de serviço dos docentes até 6 de junho.

“Se isso [o acordo] acontecer, o final deste ano será tranquilo. Se isso não acontecer, a luta continua e, até ao final do ano, só temos avaliações e exames. Não há mais nada”, apontou o secretário-geral da Fenprof, que garantiu que os professores estão dispostos a intensificar as ações de luta.

Professores garantem que a luta “não vai parar” e ameaçam bloquear o arranque do próximo ano letivo: Governo “pode chegar a acordo já se parar com teimosia”

 

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