Governo demite diretor nacional da PSP. Luís Carrilho é o novo líder

O Governo demitiu o diretor nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), o superintendente chefe José Barros Correia.

Barros Correia, que tomou posse em setembro do ano passado, foi esta segunda-feira chamado ao Ministério da Administração Interna (MAI), tutelado por Margarida Blasco.

Numa nota interna dirigida aos oficiais, chefes e agentes da PSP, José Barros Correia revelou que a decisão, “da exclusiva iniciativa” da ministra, lhe foi comunicada pelas 18:45 horas.

Barros Correia é o terceiro responsável a ser afastado de um cargo público pelo Governo de Luís Montenegro, depois de Ana Jorge (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa) e Fernando Araújo (SNS).

Num comunicado enviado às redações, o MAI informa que o sucessor de Barros Correia será Luís Carrilho, ex-conselheiro de polícia e diretor da divisão de polícia das Nações Unidas.

“Esta decisão de indigitação, surge no âmbito da reestruturação operacional da Polícia de Segurança Pública, quer no plano nacional, quer no plano da representação institucional e internacional desta força de segurança pública”, pode ler-se no documento.

Luís Carrilho, Superintendente da Polícia de Segurança Pública é o Comandante da Unidade Especial de Polícia da Polícia de Segurança Pública, desde 26 de outubro de 2023.

Antes, Luís Carrilho foi o Chefe do Serviço de Segurança da Presidência da República (Oficial de Segurança do Presidente da República), desde 1 de outubro de 2022.

Anteriormente, foi graduado em SuperintendenteChefe, por Despacho da Ministra da Administração Interna, Constança Urbano  de Sousa, em 2017 e nomeado Conselheiro de Polícia das Nações Unidas (UNPOL) e Diretor da Divisão de Polícia no Departamento de Operações de Paz da ONU em 2017, tendo coordenado em 2018 e 2022 as reuniões do “UNCOPS – United Nations Chiefs of Police Summit”.

 

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