Governo decide concentrar despojos tóxicos do BPN numa só empresa

O Governo decidiu concentrar o que resta do nacionalizado Banco Português de Negócios (BPN), atualmente disperso por três entidades, numa única sociedade, a Parvalorem, que será a “fiel depositária” de um buraco de 4,9 milhões de euros. o objetivo é preparar caminho, “para que estes despojos deixem de existir, com a liquidação final da empresa resultante das fusões”, revela hoje o ‘Expresso’.

Como explica o jornal do grupo Impresa, a “Parvalorem, Parups e Parparticipadas são as três “holdings” do Estado onde ficaram os créditos, de outros ativos e ainda participações do BPN, respetivamente, que não foram adquiridos pelo BIC (hoje EuroBic) em 2012”.

Para já, a Parups irá fundir-se através o mecanismo da incorporação na Parvalorem. A operação foi publicada no portal de justiça e será decidida a 21 de julho.

“No estudo de viabilidade da operação que tem um ano, e que é referido nos documentos inseridos no portal de justiça, a administração destas entidades considera que haverá uma poupança de custos anual de 270 mil euros, por deixar de haver duplicação de funções, e haverá uma “minimização do esforço do acionista”, como descreve o ‘Expresso’.

“Como já há menos ativos a gerir nestas sociedades ao longo dos anos, dá-se agora a simplificação da estrutura, a redução dos custos e aumenta-se a eficiência operacional”, explica o mesmo jornal.