Governo alarga Comissão Executiva e Conselho de Administração do Banco de Fomento
A Comissão Executiva do Banco Português de Fomento (BPF) vai ser alargada de cinco para seis membros e o Conselho de Administração de 11 para 12 membros, para “conferir ainda maior equilíbrio” à instituição, avançou hoje o Governo.
Numa nota escrita conjunta, em resposta a questões colocadas pela agência Lusa sobre as anunciadas alterações às regras de funcionamento do banco promocional do Estado, os ministérios da Economia e Finanças justificam o reforço da Comissão Executiva com o objetivo de “reforçar a governança e o respetivo ‘compliance’, para endereçar as boas práticas preconizadas pelo supervisor”.
Da mesma forma, referem, o Conselho de Administração do BPF passa de 11 para 12 membros “com idêntico objetivo de conferir ainda maior equilíbrio à instituição”.
Ainda de acordo com a tutela, foi já desencadeado junto do Banco de Portugal (BdP) o processo de ‘fit and proper’ para os novos administradores do Banco de Fomento, já que o mandato dos atuais órgãos sociais – eleitos para o triénio 2022-2024 – termina no final deste ano.
“A constituição da nova equipa que foi proposta procura assegurar a representatividade de género e visa atingir o equilíbrio entre o rejuvenescimento dos órgãos sociais do BPF e a continuidade de parte dos seus elementos”, salienta.
Segundo noticiou o Jornal Económico, Gonçalo Regalado, diretor do BCP, foi escolhido como o futuro presidente executivo (CEO) do banco promocional, substituindo Ana Carvalho, enquanto Carlos Leiria Pinto deverá ser o novo ‘chairman’ (presidente do Conselho de Administração), substituindo Celeste Hagatong, que saiu no verão passado por motivos de saúde.
Já Bruno Filipe Rodrigues, o atual administrador financeiro, deverá manter-se em funções, e transitar para a nova equipa de administradores executivos.
O Governo aprovou na quinta-feira em Conselho de Ministros o decreto-lei que “altera as regras de funcionamento do Banco Português de Fomento designadamente a aspetos da composição do Conselho de Administração e da Comissão Executiva, com vista a conferir maior robustez e agilidade à constituição dos seus órgãos sociais e à sua governança”, não tendo na altura avançado mais detalhes sobre as mudanças a implementar.