Governo admite vários cenários mas prioridade para próximo ano lectivo é o ensino presencial

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, admitiu esta terça-feira, no Parlamento, que a prioridade do Governo para o próximo ano lectivo é o regime presencial.

O ministro da Educação admite vários cenários. O ensino no próximo ano lectivo estará condicionado por um segundo surto. Ainda assim, «a prioridade é o regime presencial, sempre que possível e garantindo as condições», afirmou o governante, que falava na terceira sessão regimental.

Tiago Brandão Rodrigues advertiu, no entanto, que é preciso «trabalhar para que possamos ter um regime misto ou não-presencial, caso seja necessário». «A consolidação das aprendizagens vai acontecer nas primeiras cinco semanas iniciais» do próximo ano lectivo, disse.

Por outro lado, anunciou um investimento de 125 milhões de euros para o reforço de recursos humanos nas escolas. «Neste momento, temos um pacote financeiro com o valor global de 125 milhões de euros para podermos reforçar as nossas escolas, principalmente com recursos humanos», designadamente professores, mas também pessoal não docente e técnicos especializados (assistentes sociais, psicólogos e mediadores).

O ministro da Educação anunciou também o reforço do programa de apoio tutorial específico, que será alargado ao secundário. Passará ainda a incluir alunos identificados que não tenham tenham tido acompanhamento regular durante o 3.º período.

O crédito horário disponível às escolas também será reforçado em mais de 25%, para garantir, por exemplo, possíveis desdobramentos de turmas.

O próximo ano, recorde-se, deverá arrancar entre 14 e 17 de Setembro, datas avançadas na semana passada pelo ministro da Educação.

*Notícia actualizada com mais informação às 17:27

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