Gigantes tecnológicas debaixo de fogo. Google garante que pagamento às aplicações é justo

A Google, da Alphabet, rejeitou as críticas de que aplica arbitrariamente o imposto de 30% sobre as vendas de aplicações pagas, argumentando que apenas 3% destas ainda não estão em conformidade mas vão seguir as regras no prazo de um ano.

Em causa está o facto de jogos e serviços alojados nas lojas de plataformas como a Play Store (Google) e também a App Store (Apple) terem de dar entre 15 a 30% das suas receitas, obtidas pelas venda das aplicações.

Neste caso, esta tomada de posição segue-se aos processos judiciais do mês passado pelo fabricante de videojogos Fortnite Epic Games, que acusou a Google e a Apple de conduta anticoncorrencial ao exigir que os seus sistemas de pagamento sejam utilizados em aplicações, para que possam cobrar uma parte das vendas. As empresas estão a defender-se das acusações.

Além da Fortnite, o Tinder, o Spotify, outras marcas de peso também se juntaram para lutar contra a Google a Apple, num grupo chamado ‘Coalition for App Fairness’, que quer obrigar as duas gigantes de tecnologia a mudar as taxas de pagamento nas lojas online.

As lojas de aplicações são um negócio em rápido crescimento para as duas gigantes, uma vez que o seu negócio principal – anúncios de pesquisa e vendas de iPhone, respetivamente – se achatam.

A Google afirmou que menos de 3% dos criadores com aplicações na sua plataforma Play Store venderam produtos digitais nos últimos 12 meses, e quase 97% cumpre a sua política de sistemas de pagamento, de acordo com a agência Reuters.

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