Gestores portugueses preocupados com a incerteza global

A lenta recuperação da economia continua a ser principal preocupação para as empresas em Portugal, que também se mostram inseguras em relação ao clima de incerteza que se sente a nível global. De acordo com o “Global Risk Management Survey 2019”, divulgado pela Aon, estes são os maiores riscos para os gestores portugueses.

Logo depois surgem as alterações regulatórias e legislativas, à frente do risco cibernético que integra, pela primeira vez, a lista das cinco principais preocupações. Isto significa que os gestores estão cada vez mais cientes do impacto que o cibercrime pode representar para as suas operações. O top 10 é completado pela incerteza/risco político, aumento do preço das commodities, taxas aceleradas de mudanças nos factores do mercado, interrupção do negócio, incapacidade de inovar/corresponder à necessidade dos clientes e, por fim, tecnologias disruptivas.

«Vivemos um período extremamente incerto, marcado por constantes mutações tecnológicas e por uma volatilidade económica, social, política e ambiental sem precedentes que colocam as empresas à prova. Os dados do ‘Global Risk Management Survey’ indicam que muitas empresas, à escala nacional e global, demonstram estar ainda pouco preparadas na sua capacidade de resposta aos riscos, apesar estarem cientes do impacto que estes podem trazer aos seus negócios», comenta Pedro Penalva, CEO da Aon Portugal.

A nível global, os principais riscos são desaceleração económica ou recuperação lenta, dano de reputação para a marca ou negócio, taxas aceleradas de mudanças nos factores do mercado, interrupção do negócio, aumento da concorrência, crimes cibernéticos/violação de dados, aumento do preço das commodities, risco de liquidez, incapacidade de inovar/corresponder à necessidade dos clientes e alterações regulatórias e legislativas.






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