Garantias do Governo são “insuficientes para garantir igualdade entre bancários e restantes reformados e pensionistas”, dizem sindicatos
Depois de terem anunciado que não se conformarão, caso as medidas do Governo para para mitigar a inflação não incluírem os reformados bancários, e de terem tido uma reunião com a Ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, para discutir este assunto, os sindicatos MAIS, SBC e SBN anunciaram que as garantias da dirigente não vão parar as suas reivindicações.
“As duas garantias dadas por Ana Mendes Godinho são importantes, mas insuficientes para garantir igualdade entre bancários e restantes reformados e pensionistas. MAIS Sindicato, SBC e SBN solicitam audiências ao Presidente da República e ao Primeiro-Ministro”, revelam, em comunicado.
As garantias em questão são as seguintes: “Nenhum bancário, no ativo ou na reforma, deixará de receber o montante mínimo de 125,00€, desde
que enquadrado no montante anual máximo referido no DL n.º 57-C/2022, de 6 de setembro de 2022” e “Prevalecerá o princípio de que os complementos excecionais pagos, quando for caso disso, pela Segurança Social a bancários reformados não poderão ser absorvidos, a nenhum título, pelos Bancos”.
“Apesar destas garantias, os Sindicatos manifestaram que não se conformam com o não pagamento de complementos excecionais que abranjam 50% da totalidade da pensão dos reformados bancários, independentemente da responsabilidade pelo pagamento desta”, acrescentam.
“Pelo exposto e porque os Sindicatos não aceitam a segregação ilegal e inconstitucional dos bancários reformados, no mesmo dia a UGT, Central Sindical a que pertencem, pediu a marcação, com carácter de urgência, de uma audiência com o Presidente da República e com o Primeiro-Ministro, de forma a que, ainda em tempo oportuno, se concretize o pagamento da totalidade do complemento, nos termos a que têm direito”, concluem.