Galp quer por refinaria de Sines na rota do hidrogénio de verde

A Galp pretende transformar gradualmente a refinaria de Sines, no distrito de Setúbal, “num centro de energia verde”, um projeto que será alavancado no acesso ao hidrogénio verde, anunciou hoje ao mercado a petrolífera.

Na atualização da estratégia até 2025, a empresa refere o plano de “transformação gradual da unidade industrial de Sines num centro de energia verde também será alavancada no acesso ao hidrogénio verde, o que permitirá outras aplicações industriais”, referindo a produção de combustíveis sintéticos.

“Encontramo-nos numa posição privilegiada para desenvolver soluções de hidrogénio verde, usufruindo das nossas capacidades industriais”, lê-se no comunicado divulgado hoje antes da abertura do mercado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“A Galp tenciona desenvolver até 2025 um projeto de um eletrolisador com uma capacidade de 100 MW, com posterior potencial de expansão para 0,6-1,0 GW, caso o modelo de negócio seja comprovado”, acrescenta.

A Galp decidiu concentrar as suas operações de refinação e desenvolvimentos futuros no complexo de Sines e descontinuar a refinação em Leça da Palmeira, Matosinhos, com base numa avaliação do contexto europeu e mundial da refinação.

A petrolífera tem vindo a manifestar a intenção de ter “um papel ativo na transição energética para adaptar o seu portefólio a futuros padrões de procura”.

“Queremos identificar e acelerar soluções de negócio alinhadas com a transição energética e que sejam, simultaneamente, inovadoras e com potencial de escala, alocando cerca 5% do investimento líquido do grupo durante 2021-25”, destaca.

Neste período, o investimento previsto é em média entre 800 e 1.000 milhões de euros por ano, o que representa uma redução de cerca de 20% face ao plano anterior.

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