G7 ameaça Irão com novas “e duras” sanções por envio de mísseis balísticos à Rússia

O G7 alertou esta sexta-feira que poderia impor novas “e duras” sanções ao Irão caso envie mísseis balísticos à Rússia para serem utilizados na Ucrânia.

“Se o Irão continuar a enviar mísseis balísticos ou tecnologias relacionados à Rússia, estamos preparados para responder rapidamente e de forma coordenada, até mesmo com novas e duras medidas contra o Irão”, indicou o grupo formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.

“Estamos muito preocupados com as informações que dizem que o Irão está a considerar transferir” este tipo de arma para Moscovo, “depois de ter fornecido drones que são utilizados em incessantes ataques contra civis na Ucrânia”, informaram os principais países industrializados.

De acordo com uma fonte da Casa Branca, há “um risco real de que isso poderia acontecer”, apesar de os EUA não terem confirmado se já houve realmente entregas de mísseis balísticos.

De acordo com o G7, “uma opção que consideramos seria suspender os voos da companhia aérea nacional Iran Air para a Europa”, garantiu fonte do grupo industrializado.

A missão do Irão junto da ONU disse no mês passado que não existem restrições legais que impeçam o país de vender mísseis balísticos, mas que está “moralmente obrigado a abster-se de transações de armas durante o conflito Rússia-Ucrânia, para evitar alimentar a guerra”.

Os EUA e a Europa já impõem sanções contra o Irão, visando indivíduos, bem como limitando o acesso do país ao comércio, aos serviços financeiros, à energia, à tecnologia e a outros setores.

Em setembro último, de acordo com a Casa Branca, o Irão recebeu o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, para apresentar uma série de sistemas de mísseis balísticos, que seriam fornecidos a Moscovo.

“Enviámos mensagens muito claras ao Irão para não o fazer. Este é um assunto que se encontra em considerável negociação entre vários países”, disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, durante uma conferência de imprensa, em Viena.

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