Fundadores da blockchain OpenSea tornam-se os primeiros multimilionários NFT
Os fundadores da blockchain OpenSea tornam-se os primeiros multimilionários NFT, depois de captarem um investimento numa rodada de financiamento que avalia a empresa em 11.8 mil milhões de euros (13,3 mil milhões de dólares).
A OpenSea estava avaliada há apenas seis meses em 1,3 mil milhões de euros (1,5 mil milhões de dólares), e dá agora um salto de gigante. Os cofundadores Devin Finzer e Alex Atallah, que têm uma participação estimada de 18,5% na OpenSea, têm uma fortuna de perto de dois mil milhões de dólares, estima a ‘Forbes’.
A blockchain OpenSea foi fundada há quatro anos e foi uma das primeiras participantes no mercado NFT. Os utilizadores podem criar, comprar e vender todos os tipos de NFTs – em troca de uma participação de 2,5% em cada venda.
O que são NFT?
Os NFT são atualmente uma das maiores tendências dos mercados dos criptoativos, tendo duplicado o número de transações deste produto entre 2020 e 2021.
A sigla NFT deriva do termo anglo-saxónico “Non-fungible token” que se pode aproximar para portugês para algo como um Ativo Virtual Não Fungível.
Os tokens não-fungíveis, ou NFT’s – como são conhecidos, são, arquivos digitais (ou arte digital) com identidade e propriedade verificados. Estes ativos podem ser imagens virtuais, desde GIF’s a JPEG’s, músicas, itens dentro de videojogos, terrenos virtuais, vídeos, ou qualquer elemento que seja virtual e autenticável.
A sua não-fungibilidade significa que são únicos e não podem ser substituídos por outros, e este é um dos fatores que tem contribuído para as somas avolutadas que têm transacionado na Internet. A exclusividade desperta sempre a curiosidade, e já sabemos que quando uma se junta à outra, por norma, o preço dispara.
O que garante a exclusividade e propriedade dos NFT’s é a tecnologia blockchain, um sistema inalterável baseado na matemática da cripografia, sendo que a maior parte destes tokens faz parte da blockchain Ethereum. Esta criptomoeda funciona como a famosa bitcoin, mas a sua blockchain armazena informações extras que suportam os NFT’s de forma inequivoca. Já há quem prefira estes tokens à arte convencional, pois ao ser 100% digital não se deteora, como acontece com o passar dos anos aos ativos físicos.