Funcionários civis de empresas de defesa dos EUA podem ir para a Ucrânia: Casa Branca terá dado luz verde à ajuda na manutenção do armamento

A Casa Branca terá dado sinal verde para que as empresas de defesa americanas enviem os seus funcionários civis para a Ucrânia para ajudar na manutenção do armamento fornecido pelos Estados Unidos, revelaram esta terça-feira autoridades não identificadas do Pentágono.

O jornal ‘New York Times’ relatou que foram suspensas as restrições este mês, sendo que os contratados trabalhariam longe da frente para ajudar a manter e consertar armas como os caças F-16 e sistemas de defesa aérea Patriot, e não estariam envolvidos em combate.

De acordo com o Pentágono, foram “solicitadas propostas para um pequeno número de contratantes”, acrescentando que a Administração Biden pretende conceder o contrato antes que Donald Trump regresse à Casa Branca em janeiro – no entanto, a publicação salientou que não está claro quando poderá ser alcançada esta meta, já que a concessão de contratos normalmente demora entre quatro e nove meses. Ainda assim, relatou a publicação, algumas empresas de defesa dos EUA já têm contratados na Ucrânia para ajudar a cumprir contratos diretamente para o Governo ucraniano.

A decisão marcou uma mudança significativa nas políticas de Washington. Em junho último, uma autoridade não identificada apontou à ‘CNN’ que as negociações para mobilizar contratados dos EUA estavam em marcha, apesar de não ter sido apresentada ou aceite uma proposta por Joe Biden.

Os EUA retiraram todo o seu pessoal envolvido em treino ou outro suporte às forças da Ucrânia antes da invasão da Rússia em 2022. Desde então, Washington tem-se esforçado muito para deixar claro que os militares dos EUA e outros representantes oficiais, e as empresas da indústria de defesa dos EUA não têm envolvimento direto em operações de combate.






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