Funcionária da cadeia de Alcoentre apanhada a tentar introduzir droga, seringas e dinheiro na prisão

Uma funcionária civil da cadeia de Alcoentre foi intercetada, na manhã desta quarta-feira, por guardas prisionais, por tentativa de introdução de bens ilegais no estabelecimento prisional. A mulher, que trabalhava na cozinha da prisão, foi entregue à Guarda Nacional Republicana (GNR) local após a apreensão de drogas, seringas e uma quantia em dinheiro. O material apreendido incluía esteroides anabolizantes, seringas e dinheiro, numa quantia não especificada, levantando sérias preocupações sobre o tráfico de substâncias dentro do ambiente prisional.

De acordo com informações apuradas, os guardas prisionais da cadeia de Alcoentre já tinham há várias semanas fortes suspeitas sobre a existência de um esquema de introdução de artigos ilegais dentro da prisão. A funcionária civil, que não pertence diretamente aos quadros dos Serviços Prisionais, mas que trabalha para uma empresa externa contratada para fornecer refeições aos reclusos, tornou-se alvo de investigação interna devido ao comportamento suspeito.

Na manhã desta quarta-feira, os guardas prisionais procederam a uma revista detalhada dos pertences pessoais da funcionária, incluindo o seu cacifo. Foi nessa busca que foram encontrados os comprimidos de esteroides anabolizantes, as seringas e a quantia em dinheiro. Esta situação veio confirmar as suspeitas de que havia um circuito clandestino de introdução de bens ilegais na prisão de Alcoentre.

Após a descoberta dos itens ilegais, a GNR de Aveiras foi chamada ao local. Uma patrulha deslocou-se até à cadeia para recolher o material apreendido e tomar as devidas providências legais. No entanto, a mulher não ficou detida. Segundo uma fonte oficial da GNR, “a mulher não foi detida, mas o material encontrado ficou apreendido. Será feito um auto de notícia ao tribunal”, indicou a fonte ao Correio da Manhã.

Este incidente deverá ser encaminhado para o tribunal, que decidirá os próximos passos legais a serem seguidos, com base no relatório das autoridades.

Em reação ao caso, Frederico Morais, presidente do Sindicato Nacional da Guarda Prisional, comentou que este episódio é um exemplo claro da necessidade de atribuir à Guarda Prisional o estatuto de Órgão de Polícia Criminal. “Este é mais um exemplo, já que o desfecho obtido resultou de investigação, da importância da atribuição do estatuto de Órgão de Polícia Criminal à Guarda Prisional”, afirmou ao mesmo jornal o responsável sindical.

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