“Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil”: Estudantes ocupam Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

Esta terça-feira, um grupo de estudantes uniu-se a um movimento estudantil global e protagonizou uma ocupação da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Mais de 20 ativistas ocuparam o edifício em protesto sob o lema “Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil”, exigindo um cessar-fogo imediato e incondicional em Gaza, bem como o fim da dependência dos combustíveis fósseis até 2030.

Em comunicado, os estudantes indicam que o “genocídio em curso na Palestina é a derradeira expressão do projeto colonial sionista, e a indústria fóssil está intimamente ligada aos regimes de dominação colonial”.

“O controlo e a exploração de recursos fósseis são uma das principais causas de grande parte das guerras e genocídios, habitualmente criados ou alimentados pela própria indústria fóssil”, continua o coletivo do Fim ao Fóssil.

Os estudantes montaram tendas e exibiram faixas no átrio da faculdade, declarando sua intenção de permanecerem no local por vários dias. Joana Fraga, uma das estudantes envolvidas, expressou sua convicção de que vivemos “num sistema que está a falhar, que permite o massacre de milhões de pessoas e que os leva ao colapso climático”.

A nota dos grupo acrescenta: “Os governos e as instituições ignoram e exacerbam estas crises, enquanto nos mandam estudar para um futuro que não vamos ter, e enquanto vemos milhares de estudantes como nós a morrer. Não podemos compactuar com o genocídio nem com a condenação de milhões em nome do lucro. Perante a sua total inação, resta-nos agir”.

Os ativistas fazem um apelo à sociedade em geral para se juntar à ação “em nome do seu futuro e do futuro dos Palestinianos”.

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