Fenprof admite greve no arranque do ano lectivo se não for garantida prevenção e segurança sanitária
A Federação Nacional de Professores (Fenprof) admite fazer greve no arranque do novo ano lectivo se o governo não garantir as devidas condições de segurança e regras sanitárias nas escolas face à pandemia, avançou o Correio da Manhã (CM).
O sindicato teme também que os contágios disparem, assim que retomarem as aulas. A decisão de fazerem greve ou não será tomada pela Fenprof, em Setembro, adianta ainda o CM.
Em Madrid, os sindicatos de professores já anunciaram que iriam convocar greve devido à falta de condições de segurança no regresso às aulas durante a pandemia.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, em declarações ao CM disse que, para já, o sindicato ia “ver como evoluem as coisas e insistir nas reuniões junto do Ministério da Educação e Direcção-Geral da Saúde”.
“Nos dias 2, 3 e 4 de Setembro, os nossos órgãos nacionais vão reunir-se para decidir a abordagem ao início das aulas, caso não sejam garantidas as condições de prevenção e segurança sanitária”, disse ainda, não descartando a possibilidade de uma greve.
A Fenprof exige também um “rastreio prévio à covid-19, envolvendo toda a população escolar”, indica o sindicato numa nota publicada no seu site, no dia 21 de Agosto. Contesta também a norma que define uma distância nas escolas de “um metro, se possível”.
A Fenprof vai ainda “expor a situação junto da Assembleia da República, de organizações internacionais e, se necessário, recorrer aos tribunais”, indica na mesma nota.