Farmácias só aviam medicamentos para dois meses. Doentes crónicos desesperam com novas regras

Desde o dia 19 de novembro que estão em vigor as novas regras que determinam que as farmácias só podem vender medicamentos para um máximo de dois meses.

Esta medida, que abrange os fármacos comparticipados, aplica-se da mesma forma aos doentes crónicos que tomam medicação permanente.

Até a entrada em vigor da nova legislação, as farmácias podiam vender um máximo de duas embalagens por cada utente, mas agora estes últimos estão obrigados a deslocarem-se às farmácias de dois em dois meses.

Para quem vive em meio rural, as dificuldades são acrescidas, e o transtorno muito maior. Adelino, que é doente cónico e toma medicação de forma permanente. À SIC, este utente lamentou que “vive longe” e vai passar a a “ter de vir mais vezes” à farmácia.

“É longe, se desse para mais, mais levaria, mas não temos transportes”, lamentou.

O objetivo, segundo explica uma farmacêutica ao mesmo canal, é combater o desperdício de medicamentos, impedir que as pessoas não tenham muitas caixas e, ao mesmo tempo “permitir que a farmácia colabore no controlo dos doentes”.

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