‘Fan Token’ da FPF “bate com bola na trave” e cai quase 30% em pouco mais de um mês
Desde que foi lançado a 23 de setembro, o ´Fan Token’ da seleção nacional (POR), promovido pela Federação Portuguesa de Futebol, caiu a pique, registando uma queda de 27,7% desde esta data, 0,8% na última semana e 10,5% nas últimas 24 horas, para os 1,52 dólares, com uma capitalização de mercado de 146.732 dólares, de acordo com os dados disponibilizados pela plataforma CoinGecko.
Na primeira semana de lançamento, cada ‘Token’ chegou a ser cotado, nos 2,90 dólares, com uma capitalização de mercado superior a um milhão de dólares.
Na altura do lançamento deste criptoativo, a FPF assegurou que iria “ proporcionar aos adeptos portugueses espalhados pelo mundo uma nova e poderosa forma se envolverem com a Seleção Nacional”, pode ler-se no comunicado publicado na página da organização desportiva.
Com estes ativos digitais colecionáveis, cunhados na blockchain Chiliz, os proprietários podem ter acesso a votações e promoções exclusivas, prémios VIP, funcionalidades ativadas pela realidade aumentada, fóruns de chat, jogos e competições na plataforma Socios.
Com esta iniciativa FPF tornou-se a 40.ª grande organização desportiva a juntar-se à elite da rede global da Socios.com’, que também inclui o FC Barcelona, AC Milan e a Seleção da Argentina.
Atualmente seis dos 26 convocados de Portugal para o Campeonato da Europa representam atualmente clubes que integram a Socios.com, incluindo o capitão Cristiano Ronaldo (Juventus), Bernardo Silva e Rúben Dias (Manchester City), Danilo Pereira (Paris SG), Gonçalo Guedes (Valência CF) e João Félix (Atlético de Madrid).
Os clubes de futebol, como o Inter de Milão, estão a trocar patrocínios, com duração contratual de quase 25 anos, com empresas mais tradicionais e a celebrar novos acordos de parceria com plataformas e outros players do mercado cripto.
O AC Milan, Juventus, FC Barcelona, Arsenal e Manchester City seguem o mesmo exemplo e assinaram contratos com a empresa de criptomoedas Socios. No caso do Inter, como outros, a empresa sediada em Malta e na Suíça chega mesmo a estar estampada nas camisolas dos jogadores.
Os fãs devem usar a própria moeda digital da Socios, Chiliz, para comprar tokens da equipa através do aplicação. A Chiliz vale hoje pouco mais de 20 cêntimos, tendo alcançado o pico dos 0,76 cêntimos, em abril, de acordo com os dados da Coin Market Cap.
Em maio, o token do clube espanhol Atlético de Madrid subiu para mais de 42 euros, com um volume de mercado de 286 milhões de euros.
Do lado da Fórmula 1, o investimento no mundo das criptomoedas também se fez sentir. Em junho, a F1, passou a ser patrocinada pela exchange Crypto.com, que agora faz parte de uma reputada lista de parcerias, com nomes como a Rolex, a Pirelli e a petrolífera Saudi Aramco. O negócio vale até 26 milhões de euros ao ano, de acordo com uma fonte da competição, em declarações ao Financial Times.