Falha no software da Apple explorada por empresa de espionagem israelita

Uma falha no software da Apple explorada pela empresa de espionagem israelita NSO Group para invadir iPhones em 2021, foi simultaneamente invadida por uma empresa concorrente.

As duas empresas rivais ganharam a mesma capacidade no ano passado de invadir remotamente os iPhones, de acordo com cinco fontes da ´Reuters`, o que significa que ambas poderiam comprometer os telefones da Apple sem que um proprietário precisasse abrir um link malicioso. A técnica usada é a mesma – conhecida como “zero-click” – e mostra que os telefones são mais vulneráveis a poderosas ferramentas de espionagem digital do que a indústria admitira.

“As pessoas querem acreditar que estão seguras, e as companhias telefónicas querem que se acredite que elas estão seguras. O que aprendemos é que elas não são”, disse Dave Aitel, sócio da Cordyceps Systems, uma empresa de segurança cibernética, enquanto especialistas analisam invasões projetadas pelo NSO Group e quaDream desde o ano passado.

De referir que a Apple processou o NSO Group em novembro, alegando que a empresa havia violado o contrato de termos e serviços de utilizadores da multinacional e disse defender-se “continuamente e com sucesso de uma variedade de tentativas de hackers”. A NSO negou qualquer irregularidade.

 






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