Ex-funcionários processam Tesla por “demissão em massa”. Musk considera o processo “banal”

A empresa de carros elétricos dos EUA Tesla foi processada por ex-funcionários relativamente à decisão de proceder a uma “demissão em massa” que não teve direito a aviso prévio.

Segundo avança a ‘Reuters’, o processo foi apresentado no passado domingo no Texas por dois ex-funcionários que disseram ter sido demitidos em junho da fábrica em Sparks, no Nevada. No total, o processo apresenta a demissão de 500 funcionários nessa fábrica.

No documento, os queixosos alegam que a Tesla não cumpriu as leis relacionadas com demissões em massa, onde é exigido um período de notificação de 60 dias.

“A Tesla simplesmente notificou os funcionários de que suas rescisões entrariam em vigor imediatamente”, lê-se no documento, citado pela agência de notícias.

O processo foi apresentado pelos trabalhadores John Lynch e Daxton Hartsfield, despedidos a 10 e 15 de junho, respetivamente, e tem como objetivo obter uma remuneração ou benefícios por não ter sido anunciado no período de notificação.

“É muito chocante que a Tesla tenha violado descaradamente a lei trabalhista federal, despedindo tantos trabalhadores sem fornecer o aviso necessário”, disse Shannon Liss-Riordan, advogada que representa os trabalhadores, à ‘Reuters’.

Já Musk, considerou o processo como “banal”. “Não vamos ler demasiado sobre um processo judicial preventivo que não tem valor”, disse no Fórum Económico do Qatar organizado pela ‘Bloomberg’.

No início de junho, um email interno enviado pelo CEO da Tesla revelou um “mau pressentimento” sobre a economia e avisou que serão eliminados 10% dos postos de trabalho. Para além da eliminação dos empregos, Musk informou que a construtora de carros elétricos iria interromper as contratações em todo o mundo, num email intitulado “Pausa em todas as contratações a nível mundial”.

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