Ex-assessor de Bolsonaro é hoje ouvido em tribunal sobre alegado plano para matar Lula da Silva

O juiz do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Alexandre de Moraes, convocou o coronel Mauro Cid, ex-braço-direito do antigo presidente brasileiro Jair Bolsonaro, para testemunhar novamente esta quinta-feira sobre um suposto plano golpista orquestrado para impedir a transição de poder após as eleições de outubro de 2022.

De acordo com a ‘Agência Brasil’, Cid deverá comparecer na sede do Supremo Tribunal Federal do Brasil “para esclarecer contradições” sobre o caso, isto depois de ter prestado depoimento à polícia na passada terça-feira.

A Polícia Federal considerou que há “omissão ou contradição” na declaração do ex-assessor de Bolsonaro numa alegada operação que pretendia assassinar o presidente brasileiro, Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o próprio juiz Alexandre de Moraes.

Recorde-se que na passada terça-feira a Polícia Federal brasileira deteve quatro militares e um agente para esta missão, que seria realizada no dia 15 de novembro de 2022, e que teria sido arquitetada na casa do ex-ministro da Defesa de Bolsonaro, Walter Braga Netto.

O encontro ocorreu a 12 de novembro de 2022, tendo sido confirmado por Cid, que colabora com a Justiça após a sua prisão pela sua atuação na suposta falsificação de boletins de vacinação contra a Covid-19 do ex-presidente e da sua família.






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