EUA: Startup cria táxi voador que poderá estar nos céus em 2024
A Joby, uma startup de 12 anos sedeada em Santa Cruz, Califórnia, está entre as cerca de 12 empresas que estão na corrida para colocar no ar um avião elétrico, que descola e aterra verticalmente (na sigla em inglês, eVTOL).
Gigantes aeroespaciais como a Boeing, a Lockheed Martin e Airbus, a par de startups como a Beta Technologies, com sede em Vermont, que recentemente apoiou o Fundo de Compromisso Climático e Fidelidade da Amazónia, e o Volocóptero alemão, são as principais rivais da Joby, que já assumiu como principal objetivo mudar o modo como as pessoas se deslocam diariamente, tendo em vista a redução das emissões de carbono.
Nos Estados Unidos, o chefe da Administração Federal de Aviação (Federal Aviation Administration, a FAA), Steve Dickson, afirmou recentemente que as aeronaves urbanas avançadas deste tipo poderão ser aprovadas até 2023, com os primeiros voos no ano seguinte.
Dado que a disputa ainda está numa fase inicial, a Joby pode conseguir liderar o setor, estando a trabalhar com a FAA há três anos, mais do que qualquer um de seus rivais, dispondo já de lista de verificação que pode atestá-la para o transporte de passageiros.
A empresa conseguiu também angariar mais fundos do que as rivais, tendo recebido 329,80 milhões de euros da Toyota para o processo de fabrico das aeronaves.
Recentemente, a startup assumiu o departamento de carros voadores da Uber, mediante um acordo em que a multinacional norte-americana investiu 61,84 milhões de euros e se comprometeu a contar com os táxis aéreos da Joby na sua plataforma.