EUA: Há mais afro-americanos em cargos de direção após morte de Floyd

Um relatório realizado pela empresa de consultoria de ISS Corporate Solutions revela que o número de diretores afro-americanos em conselhos de administração aumentou consideravelmente desde que George Floyd morreu.

Os protestos de justiça social na sequência do assassinato de Floyd fomentaram um “acerto racial” no mundo empresarial norte-americano, com líderes de grandes empresas, principalmente homens brancos, a prometer o recrutamento de promoção laboral de pessoas de várias origens.

No mesmo documento é mencionado que, entre 1 de julho de 2020 e 19 de maio de 2021, as empresas constituintes do índice S&P 500 nomearam 165 diretores negros, de um total de 513 novos membros do conselho corporativo, correspondentes a cerca de 32%.

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, as empresas do S&P 500 indicaram apenas 55 membros negros do conselho de um total de 485 novos diretores (cerca de 11%).

“O ponteiro claramente mudou”, afirmou Marija Kramer, chefe da ISS Corporate Solutions.

A ISS Corporate Solutions apurou que cerca de metade dos novos diretores negros estava, pela primeira vez, a integrar conselhos de empresas de capital aberto, quando, anteriormente, apenas cerca de um terço dos diretores negros se estreavam na administração pública.

Na Califórnia e Illinois, as empresas também enfrentam novas regras sobre a diversidade nos quadros empresariais.

A operadora de bolsa de valores Nasdaq Inc aguarda aprovação do regulamento que exige que as empresas listadas relatem o número de diretores por género e em categorias, incluindo negros, hispânicos e LGBTQ +.

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