EUA aprovam projeto de lei para registo automático de todos os homens a partir dos 18 anos no serviço militar

A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou o ‘HR 8070’, a Lei de Autorização de Defesa Nacional para 2025, no passado dia 14: é aprovada todos os anos uma versão do projeto de lei, porque todos os anos é necessário um orçamento para os militares dos EUA, sendo que cabe ao Congresso a redação e a verificação.

Mas nesta versão proposta do projeto de lei, um item específico destacou-se: o plano registaria automaticamente todos os homens com idades entre os 18 e 26 anos no Sistema de Serviço Seletivo, o banco de dados federal usado para um alistamento militar no caso de uma emergência nacional.

Os militares dos EUA não usam essa lista de nomes para convocar pessoas para o serviço militar (ou seja, para convocá-las) desde a Guerra do Vietname, mas no caso de ser reinstaurado um alistamento militar, os EUA precisam de uma lista de todas as pessoas elegíveis para o serviço para determinar quem será realmente ser chamado para servir.

De acordo com Chrissy Houlahan, representante democrata da Pensilvânia, esta é uma reforma para economizar dinheiro e de bom senso. “Ao usar os bancos de dados federais disponíveis, a agência [do Serviço Seletivo] será capaz de registar todos os indivíduos necessários e, assim, ajudar a garantir que qualquer futuro alistamento militar seja justo e equitativo”, referiu.

“Isto também nos permitirá reafetar recursos – o que basicamente significa dinheiro – para a prontidão para a leitura e para a mobilização… em vez de para a educação e campanhas publicitárias destinadas a registar pessoas”, aponta.

O Sistema de Serviço Seletivo custa cerca de 30 milhões de dólares por ano. Vário políticos americanos já propuseram uma série de reformas à base de dados nos últimos anos, incluindo a adição de mulheres e a eliminação total da agência, mas nenhuma delas foi aprovada no Congresso.

A última proposta foi aprovada por unanimidade pelo comité, mas ainda precisa passar pelo plenário da Câmara e do Senado antes de se tornar lei.

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