Estados Unidos ponderam acusar mulher de Maduro por tráfico de droga e corrupção

Washington pondera vir a apresentar acusações formais primeira dama venezuelana por crimes de tráfico de droga e corrupção, depois de o ex-guarda-costas de Cilia Flores ter revelado que ela estava a par dos esquemas dos seus sobrinhos, que cumprem uma pena de 18 anos nos Estados Unidos. A notícia foi avançada pela “Reuters”.

Todavia, nem o Departamento de Justiça norte-americano, nem o ministro da Informação venezuelano confirmam a notícia. O governante Jorge Rodriguez disse, aliás, que as perguntas da “Reuters” são «nojentas, caluniosas e ofensivas», recusando-se a prestar mais declarações.

No final de Março, os procurados dos Estados Unidos acusaram Maduro e uma dúzia de actuais e ex-membros do Governo venezuelano de narcoterrorismo e tráfico de droga nos Estados Unidos.

Maduro negou as acusações, considerando que se tratam de uma fabricação de motivação política por parte do Governo dos Estados Unidos. «Você é uma pessoa miserável, Donald Trump», disse, num discurso gravado.

No ano passado, recorde-se que os Estados Unidos e os seus aliados reconheceram o líder da oposição, Juan Guaidó, como presidente interino, caracterizando a reeleição de Maduro em 2018 como uma farsa. Maduro continua, ainda assim, no poder, apoiado pelos militares venezuelanos, bem como por  países como a Rússia, China, Cuba e Irão, algo que, segundo funcionários norte-americanos, é uma fonte crescente de frustação para Trump.

No entanto, segundo um documento do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a que a “Reuters” teve acesso, o ex-guarda-costa de Cilia Flores, Yazenky Lamas, que está preso, terá dito que a mulher de Maduro estava a par dos crimes praticados pelos seus sobrinhos, Efrain Campo e Franqui Flores, condenados a 18 anos de cadeia, em 2017, por crime de tráfico de cocaína. Flores terá ajudado a criá-los e chamavam-lhe «mãe», conta a agência de notícias.

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