Estado já abriu mão de mais de 580 milhões de euros para pagar isenções e reduções de TSU

Desde 2020, a isenção e redução de TSU aplicadas na sequência da adesão das empresas ao lay-off simplificado e o programa de retoma de atividade já custaram aos cofres públicos mais de 580 milhões de euros, de acordo com o Ministério do Trabalho (MTSSS), contactado pelo ‘Jornal de Negócios’.

O MTSSS lembra ainda que os apoios e as isenções atribuídas a propósito da pandemia “são financiadas diretamente pelo Orçamento do Estado”, para garantir a liquidez da Segurança Social, noticia o jornal.

O MTSSS  atualizou ainda o número de entidades que estiveram ao abrigo do lay-off simplificado durante ou a partir do segundo confinamento: 57 mil empresas e 317 mil trabalhadores, face aos 899 mil trabalhadores no ano passado.

Já o apoio à retoma foi, durante este ano, a boia de salvação de 38 mil empresas e 267 mil trabalhadores.

A resposta do ministério comandado por Ana Mendes Godinho surge quase uma semana depois de o jornal económico do grupo Cofina ter noticiado que tanto o lay-off, como os apoios à retoma da atividade  “já absorveram, este ano, dois terços da despesa gasta no ano passado, num valor total de 1.633,5 milhões de euros desde o início da pandemia”.






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