Ensino Superior: Começa período de matrículas para os colocados na 2.ª fase do concurso de acesso. Saiba como proceder

Após terem sido divulgados os resultados da segunda fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), arranca esta segunda-feira o período de tempo que os alunos têm para realizar a matrícula na instituição de ensino em que foram colocados, dendo que o prazo termina na quarta-feira, dia 18 de setembro.

Recorde-se que, da primeira fase de acesso ao Superior sobraram 4.996 vagas, o número mais baixo registado desde 1999. Do total de candidatos a esta fase o concurso de acesso ao Ensino Superior, 85,7% ficaram colocados.

A segunda fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES) de 2024, ainda dispunha de cinco vagas para o curso de Medicina, que foram libertadas por estudantes que, embora colocados na primeira fase, optaram por não se matricular.

De acordo com a Direção-Geral do Ensino Superior, as vagas disponíveis na segunda fase incluem também alguns lugares em cursos altamente competitivos, onde habitualmente se concentram alunos com médias elevadas. É o caso do curso de Engenharia Aeroespacial, que ainda conta com duas vagas na Universidade de Aveiro, igualmente libertadas por alunos que decidiram não efetuar a matrícula. Este ano, o curso de Engenharia Aeroespacial da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto registou a média de acesso mais elevada no país, com o último dos 30 estudantes colocados a entrar com 19,45 valores.

No que toca às vagas em Medicina, há uma disponível na Universidade Nova de Lisboa, uma na Universidade da Beira Interior e duas na Universidade de Aveiro. O Ciclo Básico de Medicina da Universidade dos Açores também tem um lugar disponível. Importa recordar que, na primeira fase do concurso, foram colocados 1661 alunos em cursos de Medicina, o que representa um aumento de 66 vagas em comparação com o ano anterior. Este crescimento é atribuído à abertura de vagas resultantes do concurso especial de ingresso em Medicina para licenciados de outras áreas.

As matrículas, para os colocados nesta segunda fase, arrancam já esta segunda-feira.

Como fazer a matrícula?

Assim, se foi um dos colocados numa instituição de ensino, não deixe passar o prazo de matrícula, porque perde o lugar na universidade em questão se não o fizer.

Tenha em atenção que algumas instituições de ensino efetuam a matricula por via eletrónica, presencial, ou ambas. Pergunte e, se for o caso de ter as duas modalidades, opte pela que mais lhe for favorável.

O ideal será contactar a instituição de ensino em questão, seja por consulta do site ou página oficial, seja por e-mail ou telefone, para ter a certeza de como serão organizadas as matrículas e inscrições. Até nas redes sociais poderá encontrar a informação sobre cada uma das instituições.

Para a matrícula deve ter na sua posse os seguintes documentos: Cartão de Cidadão, fotografia a cores (tipo passe), Boletim Individual de Saúde (boletim de vacinas) com vacina contra o tétano atualizada, pré-requisitos de matrícula (se o curso o exigir). No caso de matrículas online, pode ser exigira comprovação de identidade através da Chave Móvel Digital. Se ainda não pediu, é melhor que faça a matricula presencial, já que se fizer o pedido agora, o mais provável é que a chave não chega a horas de fazer a matrícula pela via digital.

É preciso pagar?
Sim, no ato da matrícula há lugar ao pagamento da taxa de matrícula e do seguro escolar. Em cada caso, os valores valiam consoante a instituição de ensino, mas conte com entre 20 a 40 euros para cada uma das situações.

Atenção aos pedidos de alojamento nas residências da ação social
Se pretende ficar alojado nas residências da ação social da instituição de ensino superior em que foi colocado, terá também agora na matrícula que fazer o pedido.
A urgência depende da distância de deslocação do aluno, pelo que nos casos mais urgentes o pedido pode ser resolvido no próprio dia, enquanto nos menos urgentes a resposta de atribuição de residência poderá demorar dias ou semanas.

No caso de não conseguir lugar nas residências da universidade, o aluno tem direito ao complemento de alojamento, ajuda do Estado que atribuiu um apoio para suportar parte dos custos numa eventual solução de alojamento privado que o aluno tenha encontrado.

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