Ensaio. DACIA Jogger: novo familiar de 7 lugares chega ao mercado em versão dinâmica e jovem

Por Jorge Farromba

A nova DACIA Jogger apresenta-se ao mercado com algumas alterações, sendo de destacar o novo lettering e naming da marca.

Na zona dianteira surge com novo logotipo na zona da grelha e que marca visualmente toda a frente, que varia entre o verde da cor da carroçaria, e o negro das aplicações plásticas, os redesenhados faróis de led e o radar do sistema de cruise control.

Com todas estas pequenas/grandes alterações visuais, o Jogger ganha um aspeto muito mais jovial e up-to-date com o mercado.

Sendo um modelo que apela à evasão, mas também ao minimalismo e simplicidade de utilização, toda a lateral é demonstrativa disso mesmo, com os plásticos nas cavas das rodas ou as várias aplicações decorativas que lhe emprestam uma dinâmica que o modelo quer incorporar.

Juntamente com estas alterações, a marca apresenta quase sempre algumas cores mais fortes que permitem destacar o ADN da Jogger, seja a cor laranja ou esta cor verde que acabam por transmitir um dinamismo ao modelo e a necessária juventude que importa neste familiar de 7 lugares.

O interior do Dacia sofreu também algumas alterações, mais em termos dos materiais usados (exemplo do revestimento que forra parte do tablier) do que alterações na forma. Não possui plásticos moles, o que não significa com isso que a qualidade não esteja presente. O painel de instrumentos é analógico e o ecrã central possui uma utilização simples e prática com o destaque para o sistema de navegação. Mas este é um carro que tem o propósito de oferecer 7 lugares com um custo controlado e isso é plenamente conseguido.

Em termos de ergonomia nada a apontar ao Dacia, antes pelo contrário. O volante possui uma boa pega a com um material sintético similar à pele, com bancos confortáveis e com o sistema de ar condicionado manual. Em termos de espaço interior pode acolher até sete passageiros, sendo que obviamente os dois últimos passageiros viajam numa posição não tão confortável, como em todos os veículos desta natureza.

Quando no início do artigo me referia que este modelo é assumidamente prático isso nota-se principalmente na forma como a marca construiu o seu interior com várias opções de carregamento, muitos espaços para arrumação e numa eficácia do seu desenho interior.

E em estrada?

Com dois modos de condução – ECO e Standard – o Dacia revela-se prático de utilizar e com um comportamento muito interessante. Os 110 cavalos a gasolina são suficientes quando circulamos com duas ou três pessoas a bordo sendo que, quando trazemos os sete ocupantes e mais alguma bagagem, o recurso à boa caixa de seis velocidades obriga a uma maior utilização da mesma, daí eu preferir nalguns modelos as caixas automáticas.

Ao longo de todo o ensaio mostrou o seu ADN; um familiar com possibilidade de transportar até sete ocupantes com o necessário conforto para uma viagem agradável, com um comportamento muito interessante, com consumos a rondar os 6,8 litros aos 100km e com preços a partir de 18 mil euros na versão de 5 lugares até aos 23 mil euros desta versão limitada XTREME com 7 lugares com o máximo de equipamento.

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