Empréstimo bancário ao Fundo de Resolução é assunto “não encerrado” diz presidente do BPI

O presidente executivo do BPI disse hoje que o empréstimo dos bancos ao Fundo de Resolução é um assunto que “não está encerrado”, pelo que recusou dar mais informação sobre o financiamento que permitirá capitalizar o Novo Banco.

“É um assunto que não está encerrado e não posso dizer nada”, disse João Pedro Oliveira e Costa na conferência de imprensa de apresentação dos resultados do primeiro trimestre do banco (lucros de 60 milhões de euros, que comparam com os seis milhões de euros do primeiro trimestre de 2020).

O Jornal Económico noticiou na semana passada que o sindicato bancário composto por sete bancos deverá disponibilizar 475 milhões de euros ao Fundo de Resolução, dos quais cerca de 430 milhões de euros serão usados já para capitalizar o Novo Banco, estando o acordo a ser ultimado.

Os bancos que terão maior fatia do empréstimo serão Caixa Geral de Depósito e BCP, tendo os restantes (incluindo o BPI) uma participação menor.

Já no ano passado foi negociado um empréstimo dos bancos ao Fundo de Resolução (também para capitalizar o Novo Banco) mas acabou por não avançar.

Ainda sobre o Novo Banco, Oliveira e Costa disse não querer comentar os bónus atribuídos aos gestores e sobre o interesse do Novo Banco pelo Eurobic afirmou apenas que mantinha o já dito.

Em entrevista ao Dinheiro Vivo e À TSF, o gestor afirmou ver “com estranheza que alguém que está sob resolução, com esforço muito significativo dos principais concorrentes todos os anos, até 2046, entre numa posição de compra de outro banco”.

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