Empresas portuguesas têm interesse na Inteligência Artificial Generativa, mas 57% ainda se encontram na fase de exploração
Embora o interesse em Inteligência Artificial Generativa (GenAI) seja elevado entre as organizações em Portugal, 57% ainda se encontram na fase de exploração de casos de utilização.
As conclusões são de um estudo recente da askblue, em parceria com a IDC, que revela que 32% das organizações classificadas como “Tech-to-Compete” já implementaram soluções de GenAI, com os setores financeiro, de energia & utilities e serviços profissionais a liderarem esta adoção. A procura por aumentar a eficiência operacional e a produtividade é o principal objetivo para 63% dos inquiridos, com 54% a identificar chatbots e assistentes digitais como as principais aplicações em mente.
No entanto, as empresas enfrentam diversos desafios na implementação da GenAI. As preocupações com segurança (49%), a disponibilidade e qualidade dos dados (41%) e a falta de conhecimento (39%) são citadas como as barreiras mais significativas. Além disso, 61% dos inquiridos referiram restrições orçamentais como um impedimento para iniciativas digitais, enquanto 43% destacaram a falta de competências digitais na organização.
O estudo também revelou que 62% das organizações têm um roteiro digital alinhado com a estratégia global, com os setores financeiro e governamental a destacarem-se neste aspeto. Em contrapartida, 23% dos inquiridos apenas conhecem projetos isolados, com os setores de ciências da vida, educação e saúde a liderarem esta categoria.
Nos próximos 12 meses, 68% das organizações planeiam aumentar os investimentos em tecnologia, com as áreas de educação, transportes e logística, e retalho a serem as mais destacadas. A pesquisa indica ainda que a modernização das TI é o objetivo principal para 43% dos inquiridos, com a eficiência operacional a ser o foco central para 56% das respostas.