Empresas japonesas fazem o impensável: aumentar os preços (à medida que os custos sobem)

Embora o aumento geral dos preços ainda seja pequeno, há cada vez mais empresas japonesas a optar por aumentos em produtos específicos. Isto, à medida que os custos dos transportes também sobem devido à pandemia.

“Se os custos subirem e não aumentarmos os preços, esse facto terá um grande impacto sobre nós. Tivemos que começar por aí”, disse o porta-voz da Vixen, Yasuhisa Tsuzuki, acrescentando que também foram forçados a agir devido ao aumento dos salários na China. A inflação, que reflete os preços que as empresas cobram umas às outras pelas mercadorias, subiu para cerca de 9% em novembro, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor subiu 0,5% em relação ao ano anterior, o maior em quase dois anos, segundo um artigo da ´Reuters`.

Telescópios premium, arcos de violino e papel de parede são alguns exemplos de produtos que viram o seu preço disparar. A Vixen Co Ltd, que comanda quase 60% do mercado local de telescópios de astronomia, pretende aumentar os preços de seus modelos mais vendidos em até 24% a partir de fevereiro. A Shirakawa Sogyo Co Ltd, com sede em Tóquio, que importa e vende violinos desde a década de 1960, elevou os preços de alguns arcos suíços em até 36%.

Noutro setor, a Nippon Paper Industries Co Ltd, que representa cerca de 40% do mercado interno de papel, excluindo papelão, vai aumentar os preços de alguns produtos em 5-15% nos próximos meses, enquanto que a fabricante de papelaria Kokuyo, apostou nas tesouras, agrafadores e outros produtos metálicos em cerca de 8% a partir de janeiro.

 






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