Emirates e Etihad insistem. Tripulação volta a receber pedido para tirar mais férias não remuneradas

As companhias aéreas do Médio Oriente Emirates e Etihad Airways voltaram a pedir à tripulação de cabina para tirar férias voluntárias não remuneradas enquanto tentam gerir o impacto da pandemia.

A aviação tem sido uma das indústrias mais afectadas durante a pandemia e a Emirates e a Etihad Airways, companhias aéreas dos Emiratos Árabes Unidos, cortaram milhares de postos de trabalho, de acordo com a agência Reuters.

Num memorando interno, a tripulação da Emirates foi informada de que podia tirar férias não remuneradas entre um e três meses, de 1 de Setembro a 30 de Novembro.

A Emirates, que em Julho pediu aos pilotos e à tripulação para tirarem quatro meses de licença sem vencimento, também despediu alguma tripulação na semana passada, continuando um processo de despedimento que começou em Julho, disseram à Reuters duas fontes.

Um porta-voz da companhia aérea confirmou que tinha sido oferecida uma licença sem vencimento, porém, recusou-se a dizer quantos tripulantes tinham aceite.

Também num memorando interno, a Etihad disse aos trabalhadores que a companhia tinha mais tripulação do que a necessária e que, por esse motivo, muitos não estavam ser recrutados em voos.

A tripulação pode então tirar entre 10 dias a seis meses de férias não remuneradas a partir de 16 de Setembro. A companhia também já tinha pedido aos seus trabalhadores para tirarem férias não remuneradas em Março.

As duas companhias aéreas dos Emiratos Árabes Unidos têm vindo a retomar gradualmente os seus serviços desde Junho, após a imobilização dos voos em Março.

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