Eleições: “A escolha é entre fugir para trás ou puxar para a frente”, diz Mortágua

A coordenadora do BE defendeu hoje que a escolha nestas eleições é entre “fugir para trás” para uma governação de direita e “puxar para frente” com uma maioria de esquerda na qual os bloquistas tenham uma palavra a dizer.

Num comício em Santa Maria da Feira, Aveiro, Mariana Mortágua fixou o objetivo de conseguir voltar a eleger neste distrito e levar Moisés Ferreira de novo para o parlamento, depois de nas últimas eleições o BE ter perdido os dois deputados que tinha neste círculo eleitoral.

“A escolha [no domingo] é entre fugir para trás ou puxar para a frente”, sintetizou.

De acordo com a líder do BE, “fugir para trás é entregar o poder aos defensores dos cortes nas pensões, do maior aumento de impostos na história, da perseguição às mulheres que foi o Governo com Passos Coelho, Paulo Portas e Montenegro”.

“Quem acha que castiga um mau Governo da maioria absoluta votando PSD iria acabar a castigar-se a si próprio porque tudo o que a direita tem para oferecer ao país é uma vida pior, é retrocesso”, avisou.

A outra opção nas eleições de domingo, que para Mortágua “é a verdadeira opção”, significa “puxar para a frente”, uma escolha que considerou que “depende da força que o BE tiver nestas eleições”.

“Tal como aconteceu em 2015, o Bloco pode determinar o programa do próximo Governo. Podemos conseguir aquilo que o PS, deixado sozinho em maioria absoluta, se recusou sempre a fazer”, apontou, numa referência à geringonça.

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