EDP: Transição Energética

A transição para uma empresa que tem como prioridade o desenvolvimento de projectos renováveis e de soluções que permitem ao cliente ter uma pegada mais sustentável não é recente no universo da EDP. A empresa investiu nos primeiros parques eólicos ainda nos anos 1990 e, desde então, expandiu esta actividade de negócio para dezenas de mercados na Europa, América Latina, Estados Unidos e Ásia, apoiando a transição energética dos países onde está presente, primeiro produzindo energia a partir da água e do vento e, mais recentemente, a partir do Sol.

«Ao mesmo tempo, nos países em que tem actividade comercial – Portugal, Espanha, Brasil e, mais recentemente, Polónia, Bélgica e Itália -, a EDP tem procurado apoiar a transição de famílias e empresas para fontes mais sustentáveis de electricidade, mas também para outras medidas que promovam uma maior eficiência no consumo dessa energia», afirma fonte oficial da EDP. 

A adesão dos clientes a soluções como painéis solares, mobilidade eléctrica ou outros equipamentos mais eficientes tem sido expressiva, com recordes a serem batidos primeiro nos anos de pandemia, depois desde que a guerra na Ucrânia provocou instabilidade nos mercados energéticos. Como exemplos, mais de 100 mil famílias portuguesas já utilizam painéis solares da EDP para produzir a sua própria energia e mais de 58 mil condutores nacionais utilizam soluções da empresa para carregarem os seus carros eléctricos na via pública.

«Nos próximos anos, uma das vias de maior crescimento do negócio da empresa será através de projectos de solar descentralizado (ou distribuído), com novas centrais que a EDP instalará em clientes empresariais ou casas de famílias, antecipando um crescimento de 3,5 GW para os próximos três anos, em todos os países em que a EDP está presente, o equivalente a desenvolver projectos do tamanho de dois mil campos de futebol nos telhados das empresas e casas dos nossos clientes», acrescenta a mesma fonte. 

As empresas de energia estão no centro desta transição e têm a responsabilidade de promover e actuar em prol de um planeta mais positivo. «A velocidade que esta transição exige torna impossível atingir os ambiciosos objectivos sem que as empresas, os governos e a sociedade civil trabalhem lado a lado para combater as alterações climáticas. Sendo o sector da energia um dos principais responsáveis pelas emissões de carbono para a atmosfera, o desafio mais urgente é acelerar o desenvolvimento de novos projectos renováveis, para se poderem ir encerrando os activos mais poluentes, sem que haja impactos para a sociedade», sublinha fonte oficial.

Outro dos desafios é garantir que as redes eléctricas são constantemente modernizadas e ajustadas a esta transição, tornando-se mais resilientes e capazes de lidar com as novas fontes de energia que, por dependerem do vento, da água, ou do sol, têm alguma intermitência que é preciso colmatar. Nestes campos, a inovação vai ser uma peça-chave, com o sector a colaborar de forma activa e prioritária nas soluções que vão garantir um futuro mais descarbonizado. Neste campo, a EDP vai investir mil milhões de euros na promoção de inovação no sector. «Mais do que reinventar, as empresas têm de avaliar permanentemente se os seus modelos de negócio e propósito estão enquadrados naquele que é o mundo em que vivemos hoje. Temas como a produção mais sustentável, independência energética, práticas justas e inclusivas fazem parte da agenda dos consumidores e devem ser repercutidas nos propósitos, estratégias e modelos de negócio das empresas», conclui fonte oficial da empresa.  

Renováveis
A EDP iniciou este percurso há 30 anos e continua a fazê-lo por diferentes caminhos. Assumiu recentemente o ambicioso compromisso de investir mais 25 mil milhões de euros até 2026, bem como de implementar 4,5 GW de energias renováveis por ano entre 2023 e 2026, duplicando a capacidade instalada eólica e solar, reforçando o investimento nas redes elétricas e continuando a apoiar os clientes nesta transição.

«A EDP está por isso a reimaginar o sector da energia e a contribuir para a necessidade urgente de existir electricidade mais limpa, fiável e acessível para todos. 70% da capacidade instalada da EDP já é de fontes renováveis, valor que chegará aos 100% até 2030», explica fonte oficial.

Exemplos recentes deste compromisso é o acordo alcançado com a Google nos Estados Unidos na maior parceria corporativa para o desenvolvimento de projectos renováveis já feita naquele país. A EDP Renováveis vai desenvolver 80 projectos de solar distribuído, num total de 650 MWp, uma iniciativa que tem também uma componente de transição justa, ao dar créditos nas facturas da luz a 25 mil famílias de baixos rendimentos.

«Outros exemplos são o desenvolvimento de projectos híbridos em Portugal e noutros países europeus, onde se combina num só local energia eólica e solar, maximizando a produção renovável; ou acordos estratégicos com clientes como o Big Mat, McDonald’s, CTT ou outros, não só para desenvolvimento de soluções solares para autoconsumo individual ou colectivo, como para instalação de carregadores de veículos eléctricos nas suas instalações que possam ser utilizados pelos nossos clientes». 

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