EDP: Trabalhadores começam nova greve que se prolonga ate final de junho

Hoje, em defesa dos direitos dos trabalhadores e pela valorização das suas carreiras profissionais, os trabalhadores das empresas do Grupo EDP vão iniciar uma greve, convocada pela Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal).

A paralisação que hoje se iniciou às 00h00, vai prolongar-se até às 24h00 de dia 30 de junho, informou o sindicato.

Esta greve surge como continuação da luta iniciada há meses, de poucos avanços nas negociações, e que já incluiu duas grandes concentrações junto da sede da EDP. Os objetivos da greve são claros, segundo a Fiequimetal:

  • Atribuição de duas BR (benefícios remuneratórios) aos trabalhadores abrangidos pelo ACT 2014 e que não tenham sido admitidos acima da BR de entrada do nível respetivo;
  • Atribuição de uma BR aos trabalhadores provenientes do ACT 2000;
  • Atribuição da remuneração por antiguidade a todos os trabalhadores que a não recebem.

Na última reunião negocial, realizada no dia 15, a presença do presidente executivo, Stilwell de Andrade, não trouxe novidades, conforme era esperado.

A Fiequimetal e os seus sindicatos na empresa continuam a afirmar que existem soluções viáveis para uma resposta positiva às reivindicações dos trabalhadores.