“Economia da Vingança” vai “oferecer” à Europa cerca de 700 mil milhões de euros. Sabe o que é?

À medida que a economia europeia volta a abrir portas, os consumidores deram início ao “consumo/economia da vingança”, como lhe decidiu chamar a BlackRock. Este tipo de procura desenfreada é, sobretudo, direcionada aos setores da restauração, cultura e lazer.

“Chamamos isto de economia vingança, porque as pessoas estão entusiasmadas com o sentimento de liberdade e portanto esbanjam o dinheiro que ganham de forma mais discricionária do que antes da pandemia”, explica o relatório publicado pela empresa e assinada pelos economistas Nigel Bolton e Sophie Steel.

Nick Nelson, do gabinete de estratégia de mercado da UBS, revelou à ‘CNBC’ que se espera que este consumo “descontrolado” traga à Europa cerca de 700 mil milhões de euros, um valor próximo dos 750 mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência que Bruxelas vai conceder aos Estados membros da UE, através da emissão de dívida comum.

Já para os Estados Unidos, a Moody’s Analytics estima que os gastos despendidos por particulares podem rondar quase 12% do PIB até ao final do ano, um valor muito maior que o registado antes da pandemia.

Para Nelson, tal é um excelente contributo para o mercado mas deve ser bem interpretado, primeiro a longo prazo, porque este tipo de consumo não se vai manter em todos os setores, e depois a curto prazo dado que o leque das empresas com bom potencial de investimento no mercado de capitais mudou com com a alteração dos comportamentos dos consumidores durante a pandemia.






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