Imposto mundial sobre fortunas dos super-ricos geraria receita superior ao PIB de várias nações europeias

A tributação das grandes fortunas e multimilionários tem sido um tema central de debates globais, com uma nova proposta de imposto global de 2% sobre as maiores fortunas do mundo a ganhar destaque nas discussões recentes.

O economista Gabriel Zucman propôs recentemente um imposto global de 2% sobre as fortunas dos “super-ricos” do mundo, afetando aproximadamente 2.700 indivíduos com fortunas que excedem 200 mil milhões de dólares cada. Esta medida tem ganho apoio de economistas e líderes políticos internacionais, incluindo Joe Biden dos EUA, Emmanuel Macron da França, e Lula da Silva do Brasil, que destacaram a crescente desigualdade económica global, revela o ‘elEconomista’.

Figuras como Elon Musk, Jeff Bezos, e Mark Zuckerberg seriam alguns dos mais impactados por este novo imposto, dado que as suas fortunas individuais excedem significativamente 200 mil milhões de dólares, segundo a revista Forbes. A implementação deste imposto poderia gerar uma arrecadação anual estimada em 215 mil milhões de euros, um montante que supera o PIB de várias nações europeias.

No entanto, a proposta enfrenta críticas e desafios significativos, incluindo a resistência de líderes políticos e empresários em países como os EUA, onde a aprovação do imposto pode depender de resultados eleitorais futuros.