E se as legislativas fossem decididas com base nas redes sociais? IL e Ventura seriam os vencedores. Veja como seria o ‘parlamento digital’

Como seria se, em vez do voto, as eleições legislativas fossem decididas tendo em conta o impacto nas redes sociais e pegada digital dos partidos portugueses ativos e respetivos líderes? O parlamento seria (muito) diferente, e os ‘grandes vencedores’ seriam a Iniciativa Liberal (em termos de partido) e André Ventura (em termos de líder político).

É o que revela um estudo da Do It On, agência portuguesa de Relações Públicas Digital que, segundo a análise à pegada digital dos partidos e líderes, apurou que direita e esquerda ficam quase empatadas neste aspeto, com 0,3% a favor dos partidos de esquerda.

No ‘parlamento digital’ construído, a agência destaca “a forte presença e dinamismo dos partidos da ala governativa (Partido Socialista e Partido Social Democrata), porém com uma fraca expressão a nível representativo acumulado, conseguindo somente alcançar um volume 31 deputados elegíveis entre ambos, caso os seus seguidores revertessem em votos diretos” – seguindo o método de Hondt.

Por outro lado, nesta análise, o Chega teria até mais deputados do que o PS (15 contra 13), a IL conseguiria 60 deputados, o BE 38, o PCP 20, o PAN 24, , O PSD e o Livre 18, e o CDS-PP voltaria com 15 deputados. Haveriam ainda outras forças políticas a entrar no parlamento como o Nós, Cidadãos, o Ergue-te, o Volt Portugal.

Seria assim a composição do ‘parlamento digital’:

A agência destaca que “os partidos mais disruptivos, extremistas e os populistas são aqueles que apresentam taxas de interação mais elevadas nos seus canais de comunicação digitais, como é o caso do Chega, Bloco de Esquerda, Ergue-te”.

Já a nível de comunicação política pessoal, André Ventura destaca-se dos demais líderes, já que é o que tem maior comunidade ativa nas várias redes sociais em que está presente (e onde quase sempre está á frente dos demais em número de seguidores).

“Este estudo acontece de uma dúvida expressada por parte de alguns elementos da nossa equipa e que de imediato colocaram mãos à obra para entenderem qual a real representatividade digital de cada partido nacional. Tivemos o cuidado de incluir todos os partidos portugueses que se encontram ativos junto do Tribunal Constitucional, de modo a entendermos se a atual representatividade no hemiciclo seria espelhada no digital, caso que rapidamente vimos não suceder, com a inclusão do CDS-PP, do Partido Ecologista “Os Verdes”, Do Volt Portugal e do partido de extrema direita Ergue-te”, refere Fernando Batista, Diretor Executivo da Do It On.

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